Recursos e Estratégias em baixa
tecnologia para apoiar o aluno com TGD em seu desenvolvimento
Transtornos
Globais do Desenvolvimento (TGD)?
Os Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD) são
distúrbios nas interações sociais recíprocas que costumam manifestar-se nos
primeiros cinco anos de vida. Caracterizam-se pelos padrões de comunicação
estereotipados e repetitivos, assim como pelo estreitamento nos interesses e
nas atividades.
Atividades pedagógicas
A aprendizagem de Autistas se dá através de uma
abordagem vivencial. Todos os momentos e ambientes são utilizados como
objetos de estudo. Na sala de aula, no parque, em casa, sempre haverá o que ser
usado como objetos de aprendizagem. Na Escola primeiro exploramos a
própria sala de aula depois os demais ambientes. Devemos dar importância ao que
mais agrada a criança para se iniciar um trabalho de adaptação/familiarização
professor X aluno.
Para
discutirmos o assunto acima citado começaremos com o conceito de Tecnologia Assistiva: "Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de
característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias,
estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade,
relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência,
incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência,
qualidade de vida e inclusão social"
Os Recursos são
todo e qualquer item, equipamento ou parte dele, produto ou sistema fabricado
em série ou sob medida utilizado para aumentar, manter ou melhorar as
capacidades funcionais das pessoas com deficiência.
Os Serviços são
definidos como aqueles que auxiliam diretamente uma pessoa com deficiência a
selecionar, comprar ou usar os recursos acima definidos.
Os recursos devem ser selecionados de forma personalizada e
levam em consideração várias características que atendam às necessidades deste
usuário. Podendo ser utilizado em todo ambiente escolar e familiar, facilitando
assim a compreensão e a aproximação dos mesmos na utilização posterior deste
recurso. Devendo ser confeccionado pelo professor do Atendimento Educacional
Especializado - AEE em parceria com o professor da escola comum, com a família
e com outros profissionais, que atuam conjuntamente com o aluno.
Abaixo veremos alguns exemplos de modelos
de atividades para desenvolvimento das habilidades dos alunos com TGD.
RECURSOS DE BAIXA TECNOLOGIA:

Pranchas
de comunicação - As pranchas de comunicação podem ser
construídas utilizando-se objetos ou símbolos, letras, sílabas, palavras,
frases ou números. As pranchas são personalizadas e devem considerar as
possibilidades cognitivas, visuais e motoras de seu usuário.
Essas pranchas podem estar soltas ou agrupadas em
álbuns ou cadernos. O indivíduo vai olhar, apontar ou ter a informação apontada
pelo parceiro de comunicação dependendo de sua condição motora.
CARTÕES DE COMUNICAÇÃO

Descrição: A imagem apresenta vários cartões de comunicação com
símbolos gráficos representativos de mensagens. Os cartões estão organizados
por categorias de símbolos e cada categoria se distingue por apresentar uma cor
de moldura diferente.
Sistema PCS
Características: desenhos simples e claros, fácil
reconhecimento, adequados para usuários de qualquer idade, facilmente
combináveis com outras figuras e fotos para a criação de recursos de
comunicação individualizados. São extremamente úteis para criação de atividades
educacionais. O sistema de símbolos PCS está disponível no Brasil por meio do
software Boardmaker.
Prancha com símbolos PCS

Descrição:
Visualiza-se
uma prancha de comunicação com dezoito símbolos gráficos PCS cujas mensagens
servirão para escolher alimentos e bebidas.
Materiais Pedagógicos utilizados para desenvolvimento das habilidades dos alunos com TGD.
Atividade 1: Como Estou hoje?
O aluno
pode demonstrar através de cartões como está se sentindo: Irritado, Alegre,
Triste, Surpreso.

Atividade 2: Pareamento de letras à vista de uma
figura conhecida

Atividade 3: Conceito Matemático: Grande X Pequeno

A aprendizagem de Autistas se dá
através de uma abordagem vivencial. Todos os momentos e ambientes são
utilizados como objetos de estudo. Na sala de aula, no parque, em casa, sempre
haverá o que ser usado como objetos de aprendizagem. Na Escola, primeiro
exploramos a própria sala de aula depois os demais ambientes. Devemos dar
importância ao que mais agrada a criança para se iniciar um trabalho de
adaptação/familiarização professor X aluno.
REFERÊNCIAS
SARTORETTO, Maria Lúcia. A
Educação Especial na Perspectiva da Inclusão: recursos
pedagógicos acessíveis e comunicação aumentativa e alternativa. Brasília:
Ministério da Educação, Secretária de Educação Especial; Fortaleza:
Universidade Federal do Ceará, 2010.
BEZ, M. R. Comunicação Alternativa e TEA. In: Curso de
Atendimento Educacional Especializado. Disciplina: AEE E TGD. 2014.